O Palmeiras chegou a Buenos Aires na noite desta terça-feira (26) para o duelo contra o Boca Juniors, da Argentina, pela ida da semifinal da Copa Libertadores. Mas as atenções foram para a presidente do clube, Leila Pereira.
Em entrevista da porta do hotel em que o Palmeiras ficará hospedado, a dirigente relatou que recebeu ameaças de morte e, por isso, tem medida protetiva contra alguns torcedores.
Quem tem que resolver as coisas são as autoridades policiais e o Ministério Público. Quem tem que tomar providências é a autoridade pública. Como as ameaças que eu sofro, o torcedor me ameaça de morte, gente! Tanto é que eu tenho uma medida protetiva agora. É um absurdo
Leila Pereira, presidente do Palmeiras
“Então, quem tem que tomar providência são as autoridades públicas. Se nós quisermos melhorar o futebol no Brasil, tem que começar a ir às autoridades, tomar providências contra quem lesa patrimônio do clube”, completou.
Leila critica falta de proteção
Leila criticou a falta de proteção das autoridades. Ela disse que, por um futebol melhor no país, o aumento na segurança é necessário.
“Quem ameaça de morte a presidente, tem que se tomar providência, tem que se processar. Como que nós queremos ter um futebol melhor se nossas autoridades não protegem quem tem que ser protegido?”, finalizou.
Medida protetiva
Em 13 de setembro, Leila Pereira conseguiu medida protetiva contra três membros da Mancha Alviverde, principal torcida organizada do clube. Ela sofreu ameaças de perfis fakes durante live de protesto na porta da empresa dela, em 29 de junho.
O presidente da Mancha Alviverde, Jorge Luis Sampaio Santos, e os vice-presidentes da organizada Thiago Melo, o “Pato Roko”, e Felipe de Mattos, o Fezinho, não podem ter contato pessoal ou virtual com Leila Pereira.