O apoio da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) à Ucrânia fez com que os arsenais dos países membros se esgotassem, revelou o chefe da aliança militar, Jens Stoltenberg, nessa quinta-feira (7/9).
“No início [da guerra], esgotamos as nossas existências para dar apoio à Ucrânia, mas as nossas reservas não são suficientes”, disse Stoltenberg ao parlamento da União Europeia.
O secretário-geral da aliança militar disse que há alguns meses a Otan percebeu que o conflito na Ucrânia seria uma “guerra de desgaste”, e afirmou que nesse cenário o aumento na produção de armas é algo de extrema importância.
“É por essa razão que se vê, atualmente, uma evolução positiva dos novos investimentos e mais produção em todas as linhas de produção nos países da União Europeia e nos países aliados da Otan“, afirmou.
Desde o início do conflito, em fevereiro de 2022, países membros da Otan e da União Europeia se destacaram no envio de ajuda para a Ucrânia. Segundo dados do Instituto Kiel, os Estados Unidos lideram o suporte militar aos ucranianos, tendo enviado US$ 46,5 bilhões (R$ 229 bilhões na cotação atual) em armas.
Os esforços da Otan para auxiliar Ucrânia já foram motivos de preocupação do bloco anteriormente. Mesmo afirmando que a organização estaria pronta para um conflito direto com a Rússia, o presidente do comitê militar da aliança disse, em janeiro deste ano, que a prioridade no momento era o rearmamento dos país membros.
Créditos: Metrópoles.