O assassino, Saidolim Gayibnazarov, 48, foi condenado à castração química e à prisão perpétua, no Cazaquistão, onde o crime aconteceu. Segundo o Daily Mail, o homem teria oferecido dinheiro para a menina, que morava perto de sua casa, dizendo que ela poderia comprar sorvete. Em seguida, ele a estuprou, a sufocou com um saco plástico e deu oito facadas nela.
O homem escondeu o corpo da criança no sótão e depois se reuniu com os pais e outros vizinhos, que procuravam a menina desaparecida. Ele teria ainda dado uma pista falsa, dizendo que tinha visto a Erkezhan andando em direção a um canal.
Pouco depois, o pai da menina, Nurzhan Erejepov, encontrou a camiseta de sua filha na casa de Gayibnazarov. Oito horas depois do início das buscas, o corpo foi encontrado. Segundo relatórios locais, as pessoas da comunidade tentaram linchar o homem, antes que a polícia o prendesse, de tanta revolta.
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A audiência ocorreu dois meses após o ataque sexual e do assassinato. Gayibnazarov foi condenado pelo juiz Dauren Madaliev à castração – pena comum para todos os agressores sexuais de crianças do sexo masculino no Cazaquistão, realizada através de injeções químicas regulares – e à prisão perpétua em um presídio de alta segurança.
Quando o pedófilo assassino foi retirado da cela do tribunal, a mãe da criança, Indira Erimbetova, que gritava, deu vários socos nele. Ela ficou tão abalada, que precisou de atendimento médico. “Ele nem nos pediu perdão”, disse a mulher. “Ele não admitiu que era culpado de estuprar minha filha e alegou estar bêbado na época. Mas não acho que ele estiva bêbado. Ele me contou tudo em detalhes, como levou minha filha para sua casa e como a matou. Mesmo quando procurávamos a minha filha, ele nos ‘ajudou’ na busca, dizendo que Erkezhan tinha ido em direção ao canal. Então, ele levou todas as pessoas que procuravam minha filha para o canal e enganou todo mundo”, afirmou.
“Que ele fique tão atormentado quanto minha filha quando ele fez isso…”, disse o pai. “A culpa dele foi totalmente comprovada e o sêmen do condenado foi encontrado nas pernas da minha filha”, lamentou. Ele conhecia o agressor de sua filha desde criança e confiava nele. “Eu não tinha ideia de que ele cometeria um crime assim. Nunca iremos perdoá-lo”, acrescentou.
O assassino já tinha uma condenação anterior por usar um machado para matar um homem.