Ambulantes que estimavam sucesso nas vendas de materiais que promoviam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) saíram frustados do 7 de setembro.
Uma reportagem do jornal O Tempo, em Brasília, ouviu vendedores que foram à Esplanada dos Ministérios nesta quinta-feira. Apesar da alta expectativa, os resultados não foram como esperado, gerando prejuízo e dor de cabeça em que se deslocou para atuar no desfile cívico.
Produtos relacionados a Lula não venderam, enquanto itens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram em alta. O relato de Taís Neres, que saiu de Águas Lindas (GO), percorrendo quase 50 km do centro da capital federal, surpreendeu. Ao jornal, ela contou estimava vender 1.000 chaveiros do Lula, mas só vendeu 20.
Em contrapartida, Taís disse que o público que trafegou pelo local estava à procura de acessórios do direitista. “A procura maior foi pelo do Bolsonaro. Muita gente preferindo do Bolsonaro e não do Lula, mas a gente infelizmente não fez. Fizemos só do Lula. [Em um próximo evento], é trazer o do Bolsonaro, aí vende”, admitiu.
Curiosamente, ela não foi a única a constatar a força política de Bolsonaro. Luís Carlos, que preparou camisas com rostos de Lula e bandeiras do Brasil, encerrou o expediente com vendas razoáveis, mas bem longe do que havia planejado. À reportagem, ele também contou que chegou a ser abordado por quem estava à procura de materiais do ex-presidente.
Gabriel Henrique, por sua vez, que saiu de Novo Gama (GO), região do entorno distante cerca de 40 km do centro do DF, também teve prejuízo com produtos ligados a Lula, vendendo abaixo do esperado.
Gabriel almejava vender 20 camisas do petista, mas só emplacou entre 10-12 vestimentas. Assim como Taís e Luís, ele reforçou o relato — confirmando ter presenciado apoiadores de Jair Bolsonaro em circulação na Esplanada.
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