Gloria Pires se pronunciou pela primeira vez após vídeo dela dando um selinho em Cleo viralizar nas redes sociais. Na gravação, a veterana atriz entrega um pedaço de bolo para a primogênita, que retribui o carinho dando o beijo nos lábios da mãe. Não demorou muito para as imagens serem compartilhadas pelos internautas e dividir opiniões.
Muitas pessoas criticaram a atitude de Gloria e Cleo, embora vários defenderam o carinho entre mãe e filha. Ao ser perguntada pelo Extra, a intérprete de Irene de “Terra e paixão” contou que não estava sabendo sobre a repercussão do selinho na herdeira.
🚨FAMOSOS: Cleo Pires e a mãe Glória Pires receberam ataques dos internautas após demonstração de carinho. Mãe e filha deram um beijo após Cléo receber o primeiro pedaço de bolo da mãe. pic.twitter.com/Bs2O2tp9kV
— CHOQUEI (@choquei) August 31, 2023
— Faço isso desde que (meus filhos) eram bebês. É assim: quem gosta beija, quem não gosta não beija. Meus filhos não são obrigados a aceitar. O Bento, por exemplo, quando fez 17 anos falou “mãe, não quero mais que você me beije na boca”. Disse: “ok”. Não sei se essa repercussão é de pessoas radicais, mas acho que é uma opinião de quem não tem com quem dividir carinho — analisou Gloria.
Mãe de Cleo, Antônia, Ana e Bento, de 40, 31, 23 e 18 anos, respectivamente, a atriz repudia os conteúdos gerados por pessoas que fazem tudo para gerar engajamento.
— As redes sociais são muito perversas. A própria estrutura delas é muito cruel no sentido de que o tempo todo as pessoas querem engajamento, seja pelo escândalo, tragédia ou desgraça. Acaba que as pessoas mesmo geram isso. Tem os produtores de fake news que lucram muito — avalia.
Ao analisar a repercussão sobre o beijo com Cleo nas redes sociais, Gloria contou que tem vontade de criar um curso de educação digital para que as pessoas tenham consciência de qual tipo de conteúdo acessar.
— Eu reparo que a falta de educação digital não é um problema dos idosos, de não saberem lidar com as pegadinhas do mundo digital, é sobretudo um questão para os jovens. A gente vê a quantidade de suicídios e de situações abusivas que as pessoas passam, mas isso é gerado pela própria estrutura da rede social. A única forma de mudar isso é a pessoa entender que não está seguindo as contas certas. Essa ignorância é que faz a gente acreditar nas fake news — conta.
Extra/Globo