A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é considerada a terceira principal causa de morte em todo o mundo pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O termo genérico abrange um grupo de doenças pulmonares que podem causar doenças respiratórias, entre elas a enfisema, que provoca danos nos alvéolos e, quando não tratada, pode progredir para uma cascata de problemas, incluindo buracos nos pulmões.
Estudos obre o tema descobriram que a doença se desenvolve depois de muitos anos de agressão aos tecidos do pulmão por conta de fatores como o cigarro e outras toxinas no ar.
O que é enfisema?
Classificada como uma doença degenerativa por conta dos danos aos alvéolos (sacos de ar dos pulmões), a enfisema acaba perdendo a capacidade de fornecer oxigênio ao sangue e dele retirar o dióxido de carbono.
Ou seja: quando você expira, os alvéolos danificados não funcionam adequadamente e o ar antigo fica preso, não deixando espaço para a entrada de ar fresco e rico em oxigênio.
A enfisema tem como principal causa o tabagismo, sendo provocada geralmente pelo resultado de vários anos de agressão ao sistema respiratório.
Os sintomas de alerta do enfisema pulmonar são:
- Aumento da falta de ar (especialmente quando você está ativo)
- Tosse persistente com catarro (algumas pessoas podem descartar isso como apenas uma “tosse de fumante”)
- Infecções pulmonares frequentes
- Chiado persistente.
É importante procurar um médico quando, por exemplo, há uma alta de ar inexplicável por vários meses, principalmente se ela piorar ou interferir nas atividades diárias.
Tratamento
Atualmente existem várias opções de tratamento que podem ajudar pacientes com enfisema. Ainda assim o passo mais importante é parar de fumar.
Isso porque, de acordo com o Ministério da Saúde, quando as obstruções de fluxo de ar ainda são leves ou moderadas, retarda-se o desenvolvimento da falta de ar incapacitante.
As opções de tratamento do enfisema pulmonar também incluem: remédios broncodilatadores, anti-inflamatórios corticosteróides, terapia com oxigênio (suplemento de oxigênio complementar), cirurgia de redução dos pulmões, transplante de pulmão (devido aos riscos é viável apenas para um pequeno grupo de pacientes) e programa de exercícios físicos.
Fonte: Catraca Livre.