O presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou que o governo vai liberar R$ 800 para cada pessoa desabrigada pelas tempestades na região Sul do país. O valor será transferido para os municípios e depois repassado aos cidadãos.
O que aconteceu
Alckmin visitará o Rio Grande do Sul no próximo domingo (10). Ele estará acompanhado de uma comitiva de ministros para organizar as ações nas cidades atingidas pelas fortes chuvas da última semana.
Ministros também estarão presentes. O presidente em exercício deverá desembarcar em Lajeado acompanhado dos ministros Waldez Góes (Integração), José Múcio (Defesa), Nísia Trindade (Saúde), Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Paulo Pimenta (Secom), e representantes dos Ministérios das Cidades e Agricultura.
Wellington Dias não soube informar o custo total da ajuda. De acordo com o ministro, depende da lista de pessoas desabrigadas em cada cidade.
Além da ajuda financeira, o governo determinou o envio de 20 mil cestas básicas e kit de medicamentos. Parte dos alimentos, 5.000 cestas, devem chegar no domingo, segundo Alckmin.
A partir de hoje, o governo através do Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, está liberando R$ 800 reais por pessoa a partir de hoje. Isso é para prefeitura, quer dizer, o critério é por pessoa atingida de cada município, mas o dinheiro vai ser transferido para o municipio para ajudar os municípios a atenderem as famílias desabrigadas.
Geraldo Alckmin, presidente em exercício
Nós dependemos para ter um valor exato do requerimento apresentando a relação das pessoas desabrigadas por parte de cada município. São 79 municípios já com reconhecimento por parte da Defesa Civil Nacional, do Ministério da Integração que, inclusive, a partir de um decreto do estado para poder facilitar já fez o reconhecimento. Poderá chegar a 83 municípios
Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome
Oposição criticou ausência de Lula
Alckmin convocou uma reunião para hoje, com 10 ministros, assessores e militares para discutir ações de recuperação e resgate em decorrência das tempestades que mataram 42 pessoas no Rio Grande do Sul e Santa Catarina desde o início da semana.
O encontro aconteceu após a oposição criticar a ausência do presidente Lula (PT) na região Sul. O mandatário embarcou para a reunião do G-20 na Índia, depois do desfile de 7 de setembro.
O governo do Rio Grande do Sul e o governo federal decretaram estado de calamidade pública. Além das mortes, os temporais deixaram centenas de moradores desalojados e desabrigados.
Governo mobilizou 642 militares
Em reunião, governo anunciou militares mobilizados. Durante a reunião, o Ministério da Defesa anunciou à imprensa que já havia mobilizado 642 militares, oito aeronaves, dez embarcações e 50 veículos nas operações de socorro aos moradores atingidos pelos temporais.
Um comando conjunto das três Forças Armadas foi acionado na quarta-feira (6), segundo o Ministério da Defesa.No mesmo dia, os ministros da Integração Nacional, Waldez Góes (PDT), e da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta (PT), um deputado federal gaúcho, visitaram a região por determinação do presidente.
Presidente Lula afirmou que havia orientado o governador do RS a estar de prontidão. No Twitter, ele afirmou que o governo irá fornecer cestas de alimentos, kits de saúde e maquinário.