A primeira celebração da Independência do Brasil no terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não tem empolgado os apoiadores do petista até o momento. Faltando menos de uma semana para o desfile militar do 7 de Setembro na Esplanada dos Ministérios, parlamentares e influenciadores de esquerda pouco falam no assunto, e a militância não se mobiliza em grupos de troca de mensagens ou nas redes sociais.
O clima político este ano contrasta com os eventos de 7 de Setembro ao longo do governo de Jair Bolsonaro (PL), que tiveram forte conotação ideológica e convocação massiva a apoiadores de direita para participar da solenidade e ouvir o ex-presidente.
A estrutura do evento deste ano, que terá a presença de Lula e dezenas de outras autoridades, já está quase pronta no centro de Brasília, e o governo estima o público em 30 mil pessoas. O desfile começou a ser anunciado em rádio e TV nessa sexta (1º/9), e havia a previsão de as redes oficiais do Palácio do Planalto iniciarem a divulgação neste fim de semana.
Com novidades na programação, que segue tendo como destaque o desfile de tropas e veículos militares e a apresentação da Esquadrilha da Fumaça, o evento deste ano tem por objetivo ser mais familiar e provocar menos tensão política. O desfile terá o slogan “Democracia, soberania e união” e quatro eixos temáticos: Paz e Soberania; Saúde e Vacinação; Ciência e Tecnologia; e Defesa da Amazônia.
Fonte: Metrópoles.