O mercado continuou a monitorar o rumo dos juros nos Estados Unidos, após o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) indicar que pode realizar novos aumentos nas taxas. Além disso, investidores seguirem de olho na situação da China, que dá sinais de desaceleração econômica.
Ao final do pregão, o índice subiu 0,37%, aos 115.409 pontos. Veja mais cotações.
No dia anterior, o Ibovespa fechou em queda de 0,53%, aos 114.982 pontos. Com o resultado, passou a acumular:
- quedas de 2,61% na semana e de 5,71% no mês;
- ganhos de 4,78% no ano.
O que está mexendo com os mercados?
Sem grandes destaques na agenda econômica brasileira, o mercado voltou as atenções para o cenário político doméstico, em meio às expectativas pela definição de quando o novo arcabouço fiscal, que traz regras para os gastos do governo, será votado na Câmara dos Deputados.
Já no exterior, o foco seguiu voltado aos recentes sinais do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) sobre a condução dos juros dos Estados Unidos.
Além disso, investidores ainda aguardam a edição deste ano do Simpósio de Jackson Hole, que começa na próxima semana. Esse é um dos eventos de economia mais importantes do mundo, que acontece todo ano nos Estados Unidos e reúne diversas autoridades e figuras importantes para discutir sobre os rumos da maior economia do mundo.
Ainda no exterior, outro ponto que pesou sobre os mercados hoje é a crescente preocupação com a China, que vem dando sinais de maior fraqueza na atividade econômica, com uma sequência de indicadores abaixo do esperado pelos especialistas.
Em meio a essa perspectiva de desaceleração da segunda maior economia do mundo, diversas empresas têm sofrido no país, com destaque para o setor imobiliário.