O incêndio florestal que destruiu a ilha Maui, no Havaí, deixou 106 mortos, segundo os últimos dados, e é considerado o pior dos últimos cem anos nos Estados Unidos.
As imagens impressionantes de uma cidade reduzida a cinzas foram usadas por cientistas especializados em clima para alertar sobre o aumento da temperatura do planeta e as consequências desse fenômeno para a natureza e a vida de todos.
Apesar disso, há um vídeo publicado nas redes sociais que questiona a origem do fogo e aponta um raio laser vindo do céu como o princípio da tragédia.
O vídeo, com cerca de um minuto, mostra uma foto que uma pessoa que vive no Havaí teria tirado do momento em que um forte feixe de luz atingia Maui.
O registro foi apontado como prova de que o Havaí foi alvo da chamada “arma de energia direta”, uma arma que o governo americano estaria “testando”.
O homem que aparece no vídeo ainda atribui as mudanças climáticas a um suposto projeto que espalha alumínio, bário e estrôncio no céu para causar o aumento da temperatura. Ele ainda argumenta que esses metais são “altamente inflamáveis” e estariam por trás do fogo no Havaí.
Apesar dos argumentos para sustentar essa teoria, não há nenhuma relação com o que aconteceu na semana passada.
A foto foi tirada em 2018 por Travis Secrest e mostra uma refinaria de petróleo que pegou fogo em Ohio.
O flagrante foi enviado para o perfil no Facebook de um jornal local, que pediu aos seguidores que compartilhassem imagens do acidente.
As causas do incêndio no Havaí ainda estão sendo investigadas pelas autoridades americanas, mas tudo leva a crer que seja uma soma de fatores climáticos: altas temperaturas, tempo seco e ventos fortes.
R7