A janela de transferências do Paris Saint-Germain segue movimentada. Com Mbappé afastado da equipe por não renovar seu vínculo ou assinar com outro clube ainda neste ano, a novela Neymar volta à tona nesta semana. Neste domingo, após a pré-temporada da equipe na Ásia, o atacante teria informado seu estafe e o clube parisiense seu desejo de deixar a França ainda neste mês.
A informação é do jornal francês L’Équipe. De acordo com a publicação, Neymar decidiu permanecer no PSG, onde tem contrato até junho de 2027, nos últimos anos, apesar de seu estafe desejar um retorno do atacante à Espanha ou uma investida a outros mercados da Europa. A situação se modificou nessa janela, após a saída de Messi e as controvérsias com Mbappé.
O Barcelona é o principal destino de Neymar nesta janela. Recentemente, o clube negociou o atacante francês Ousmane Dembelé ao PSG; a saída do jogador possibilita que a equipe espanhola tenha a verba necessária para recontratar o brasileiro ainda em agosto. A janela de transferências do futebol europeu se encerra no dia 1º de setembro.
Neymar comunicou sua vontade ao presidente Nasser Al-Khelaifi no último domingo. Junto ao mandatário, externou seu desejo de deixar a França. Aos 31 anos, o atacante esteve fora de ação nos últimos cinco meses por causa de lesão no tornozelo. Além disso, a mudança de comando da equipe, com a chegada do treinador Luis Enrique, faz com que Neymar tenha que se adaptar a um novo estilo de jogo.
Nas últimas temporadas, foi alvo de protestos de torcedores do PSG. Em diversos momentos, como o próprio conta no documentário “Neymar: O Caos Perfeito”, esteve próximo de retornar ao Barcelona, principalmente no início da temporada 2019/2020. O sucesso esportivo da equipe, que chegou à final da Champions League naquele ano, estendeu seu vínculo com o clube.
Além disso, Neymar e seu pai se encontraram, no último fim de semana, com o empresário isaraelense Pini Zahavi, que foi peça fundamental para a ida do brasileiro ao PSG em 2017, por 222 milhões de euros (R$ 880 milhões à época). O valor é, até hoje, o maior registrado em uma transferência.
Estadão