Enquanto um dia ensolarado é o favorito de muitos, em algumas pessoas podem ter uma reação alérgica, como vermelhidão extrema, queimação e coceira ao menor contato com a radiação ultravioleta (UV), e até mesmo a luz visível. Esse é o caso da americana Mallary Lattanze, de 37 anos, que seis anos atrás foi diagnosticada com urticária solar.
A moradora de Houston, no estado do Texas, nos EUA, conviveu por anos com a ansiedade em sair de casa causada pela sua condição. Até chegar ao diagnóstico, sua jornada foi difícil. Além disso, Mallary diz ter sofrido por muito tempo com os sintomas.
Por morar sozinha no pior momento com a condição, ela ainda precisava sair para encontrar as pessoas, mas sempre haviam consequências desastrosas para a sua pele. Seus amigos, em tom de brincadeira, a chamavam de “vampira”.
Depois de tanto procurar entre médicos, ela conseguiu chegar à resposta da urticária solar, encontrando também o tratamento que tornou possível uma vida mais simples. Com um coquetel de medicamentos prescritos por médicos e protetor solar enriquecido com zinco, atualmente ela está superando o medo da de se expor novamente ao sol.
Além disso, Mallary, que é uma professora de Ensino Fundamental, também é uma ativista em prol da conscientização sobre a dislexia, um distúrbio de aprendizagem com o qual ela tem convivido por mais tempo do que a urticária solar.
Extra/Globo