Em 1974, apenas cerca de 1.5 km da cidade de Auid na Romênia, um grupo de trabalhadores escavava nas margens do rio Mures. No processo, eles encontraram alguns fósseis juntamente com um estranho artefato de metal.
Além dos ossos fossilizados de Mastodonte encontrados na escavação, os trabalhadores desenterraram um bloco de alumínio de ângulos retos debaixo de 10 metros e meio de areia. Este bloco de metal parecia ter sido fabricado, ele não se assemelha a um osso de animal ou a qualquer formação geológica.
O estranho bloco foi doado ao Museu de História da Transilvânia, mas, apesar do achado incomum, ele só seria investigado minuciosamente 20 anos depois. Isso aconteceu quando editores de uma revista romena sobre OVNIs descobriram o artefato em um armazém em 1995.
O artefato foi quimicamente analisado em dois laboratórios para determinar sua composição – um dos laboratórios foi o Instituto Arqueológico de Cluj-Napoca e outro de Lausanne na Suíça.
Ambos chegaram a conclusões similares: A composição do objeto é principalmente de alumínio (89%), além de outros 11 tipos diferentes de metais menores em proporções específicas.
Os cientistas ficaram impressionados uma vez que o alumínio em estado mais puro não se encontra na natureza e a tecnologia necessária para criar algo de tão alto grau de pureza só teria estado disponível à humanidade na metade do séc. XIX.
Uma fina camada exterior de oxidação que cobria a forma regular do bloco de alumínio ajudou a datar o objeto como tendo 400 anos. Contudo, o estrato geológico em que foi encontrado sugere que ele seja de 20 mil anos atrás, da era pleistocena.
Devido a sua composição química e forma, sem sombra de dúvida manufaturadas, várias hipóteses consideram sua verdadeira origem. Enquanto alguns cientistas acreditem que o objeto possa ser parte de uma ferramenta manufaturada (embora nenhuma ferramenta específica tenha sido mencionada), outros cientistas sugerem que a relíquia de alumínio possa ter servido como um componente de uma antiga nave espacial.
Um engenheiro de aeronáutica examinou o objeto e comparou o bloco de Aiud com a parte de um suporte de um modulo de exploração espacial, como o módulo lunar ou uma perna da sonda espacial Viking. De acordo com esta hipótese, o objeto seria parte de uma nave espacial extraterrestre que teria aterrissado no rio após uma aterrissagem forçada.
Portanto, qual é a verdadeira origem do bloco de Aiud? É ele meramente uma ferramenta manufaturada por uma civilização antiga que conseguiu produzir alumínio de considerável grau de pureza centenas ou milhares de anos antes dessa civilização? Ou será que ele pertence, como alguns acreditam, a uma nave alienígena? Seria um veículo espacial projetado pelo homem ou ele é de origem extraterrestre?
De qualquer modo, ambas as análises do seu exterior oxidado e do estrato geológico em que foi encontrado falham em explicar adequadamente como é que algo de tão avançada tecnologia pode ter existido numa idade tão remota.
Um Oopart (Out Of Place ARTifact), ou “Artefatos Fora do Lugar”, é um termo aplicado a dezenas de objetos pré-históricos encontrados em vários lugares em redor do mundo os quais possuem um nível tecnológico que está em completo desacordo com a idade do objeto determinada com base em características físicas, químicas, e ou geológicas. Ooparts frequentemente são frustrantes para os cientistas convencionais e deliciam os investigadores aventureiros e indivíduos interessados em teorias científicas alternativas.
Fonte: The Epoch Times.