O médico Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, que foi encontrado morto em uma casa de aluguel em Dourados (MS), é descrito pela amiga Camila Conrad como uma pessoa “alegre, de muitos amigos e que lutou muito para se formar”.
“O Gabriel sempre falou sobre ser médico e como ele lutou muito por isso, sempre muito obstinado. Teve muitos motivos para não seguir, mas persistiu. Ele sempre foi de muitos amigos. Muito parceiro, alegre, gostava de estar entre amigos, festa, viagem, natureza, acreditava muito em energia”.
Natural do Rio Grande do Sul, Gabriel se formou em março deste ano pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e trabalhava na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), na Cassems e no Hospital da Vida.
Gabriel e Camila se conheceram no cursinho e são amigos há mais de dez anos. “Nos conhecemos em 2011 em um cursinho pré-vestibular em Santa Cruz Do Sul, trocamos ideias e fizemos um grupo de amizades que extrapolou o cursinho e saímos juntos”.
Gabriel estava desaparecido desde o dia 26 de julho, quando saiu de um plantão médico. A Polícia Civil informou que o médico morreu por asfixia e provavelmente sofreu estrangulamento.
O corpo da vítima foi enterrado neste sábado (5), em Santa Cruz do Sul, cidade onde ele nasceu, a cerca de 150 km de Porto Alegre. Familiares e amigos participaram da despedida e pediram por justiça.
Entenda o caso
Gabriel Paschoal Rossi, de 29 anos, foi encontrado morto em uma casa de Dourados (MS) – a 232 quilômetros de Campo Grande – na manhã de quinta-feira (3). O médico, que estava desaparecido há uma semana, foi encontrado com os pés e mãos amarrados em cima de uma cama.
Ele morava em um apartamento em Dourados, mas a casa em que ele foi encontrado morto era de aluguel de temporada.
Conforme apurado pelo g1, o imóvel onde o corpo foi encontrado foi alugado através de um aplicativo na semana passada, por um período de 15 dias. O proprietário da residência informou que na noite do dia 27 de julho, dois homens chegaram a pé no imóvel para pegar as chaves e iniciar a locação.
Na quinta-feira quinta, uma mulher que mora ao lado da residência onde Gabriel foi encontrado, ligou para a polícia e relatou que o carro do médico estava há cerca de uma semana estacionado em frente ao local. De acordo com a moradora, moscas começaram a invadir a casa dela, além dela sentir um mau odor vindo da direção da casa vizinha.
Fonte: G1.