Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam uma área abandonada da Fundação Assistencial dos Servidores (Fassincra), do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
A ocupação teve início na madrugada de sábado (19/8). Pelas contas do MST, 150 famílias ocupam a área. O terreno tem aproximadamente 75 hectares que abrigou o antigo clube dos servidores
Segundo o MST, as famílias estavam em condição de vulnerabilidade no Ana Primavesi, perto de uma rodovia entre Sobradinho e Planaltina. Há também produtores do acampamento Zé Pereira, em Brazlândia.
60 mil
No Brasil das mais de 60 mil famílias sem-terra aguardam o assentamento e vivem em acampamentos. No DF e Entorno, 1,2 mil estão nesta condição, enquanto 8 mil foram assentadas.
De acordo com MST, a ideia inicial é montar um acampamento popular produtivo provisoriamente na Fassincra. As famílias planejam plantar feijão, arroz, abóbora e outros alimentos.
Outro lado
O Metrópoles entrou em contato com o Incra sobre o caso. Por nota, o instituto afirmou que caso a área seja destinada ao Programa Nacional de Reforma Agrária, a seleção das famílias será feita na forma da lei.
Leia a nota completa:
A Fundação Fassincra foi extinta, e com isso, atualmente, as áreas estão sob gestão do Incra. São 75ha, incluindo a reserva legal
Caso haja destinação das áreas para o Programa Nacional de Reforma Agrária a seleção de famílias será feita na forma da lei
A Superintendência do Incra no Distrito Federal e Entorno já está em contato com os ocupantes na busca de uma solução para a questão.
O Governo do Distrito Federal (GDF) também foi procurado. O espaço segue aberto para eventuais manifestações.
Metrópoles