Nesta quinta-feira (31), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender a revisão do impeachment de Dilma Rousseff, mas disse que ele “não vai sair para ela entrar”.
As declarações foram dadas no ato de divulgação do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Teresina, no Piauí. O petista citou brevemente o arquivamento da ação de improbidade pelas “pedaladas fiscais”.
– Eu não sei como é que fica a situação política brasileira, porque a Dilma foi condenada por uma pedalada e, agora, a Justiça Federal de Brasília absolveu a Dilma, diz que ela não cometeu o crime – iniciou.
– Obviamente que ela não pode querer voltar para o governo, porque eu não vou sair para ela entrar, ela vai ter que esperar – declarou em tom jocoso.
IMPEACHMENT
A insistência de Lula por uma reparação a Dilma lhe rendeu um pedido de impeachment protocolado por deputados da oposição. O pedido de afastamento do petista já foi assinado por 40 parlamentares até a noite desta quarta-feira (30).
Dos 40 signatários, 31 são deputados do PL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro. Três são do PP e do Republicanos, partidos que devem receber ministérios de Lula na nova reforma ministerial. A lista também tem cinco assinaturas de parlamentares do MDB, PSD e União Brasil, siglas que fazem parte da base do governo federal.
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