O candidato a presidente da Argentina Javier Milei rejeitou a possibilidade de manter relações com líderes de esquerda que governam países da América Latina, como o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; do México, Andrés Manuel López Obrador; do Chile, Gabriel Boric; e da Colômbia, Gustavo Petro. A declaração foi dada em uma entrevista concedida à Bloomberg News.
– Não tenho parceiros socialistas – resumiu.
O argentino destacou que, por outro lado, sua relação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é “excelente”, e disse que pretende, caso chegue ao poder, retirar a Argentina do Mercosul, grupo também formado por Brasil, Paraguai, Uruguai e que tem a Venezuela como membro suspenso. Milei chamou o bloco de “união aduaneira de má qualidade”.
– O Mercosul é uma união aduaneira de má qualidade que cria distorções comerciais e prejudica seus membros – apontou.
Quem também foi alvo de críticas do candidato argentino foi o ditador venezuelano Nicolás Maduro. Segundo Milei, em seu eventual governo a Argentina condenará novamente a Venezuela pela violação dos direitos humanos, voltando aos moldes que o país manteve até 2019 com o presidente Mauricio Macri.
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