A inteligência artificial também pode ser utilizada para fins militares. Nos Estados Unidos, por exemplo, a IA pilotou, pela primeira vez, um drone de combate experimental da Força Aérea americana. A missão durou três horas e foi considerada um sucesso.
O uso da IA para pilotar um drone faz parte do programa Skyborg Vanguard, que prevê o desenvolvimento da tecnologia para realização de voos militares de maneira segura. O voo experimentar foi realizado no Complexo de Teste e Treinamento de Eglin, na Flórida.
A inteligência artificial foi treinada em um simulador e aprimorou suas habilidades de pilotagem, segundo informações do New Atlas. “A missão provou uma estrutura de segurança de várias camadas em uma aeronave não tripulada voada por IA e demonstrou a tecnologia resolvendo um ‘problema de desafio’ taticamente relevante durante as operações aéreas”, disse o coronel Tucker Hamilton, chefe de testes e operações de IA da Força Aérea dos EUA.
Uso da IA para fins militares
O objetivo do Pentágono é reduzir os riscos e os custos com a manutenção de pilotos em aeronaves, fornecendo uma alternativa robótica que pode escoltar e trabalhar com aeronaves de caça, além de ser enviada para áreas consideradas perigosas.
Com uma envergadura de 6,7 metros e uma velocidade máxima de 1.050 km/h, o drone experimental, apelidado de Valkyrie, é capaz de transportar até oito armas, incluindo bombas de pequeno diâmetro.
“A IA será um elemento crítico para futuros combates de guerra e a velocidade com que teremos que entender o quadro operacional e tomar decisões. IA, Operações Autônomas e Equipes Homem-Máquina continuam a evoluir em um ritmo sem precedentes e precisamos dos esforços coordenados de nosso governo, academia e parceiros da indústria para acompanhar o ritmo”, destacou o General de Brigada Scott Cain, comandante do Laboratório de Pesquisa da Força Aérea americana.
Créditos: Olhar Digital.