O Golfo Pérsico está sofrendo uma combinação brutal de calor e umidade que o tem tornado intolerável neste verão (no Hemisfério Norte).
Alimentada por temperaturas da água na casa dos 90 (mais de 30 graus Celsius), a região do Golfo Pérsico está sofrendo uma combinação brutal de calor e umidade que a torna intolerável.
Na costa do Irã, na terça-feira, a sensação térmica saltou para 70 graus Celsius, um nível tão extremo que pode testar a capacidade dos humanos de sobreviver ao ar livre por mais de algumas horas. Trata-se da ilha de Qeshm, na interseção do Golfo Pérsico e do Golfo de Omã.
Os índices de calor ultrapassaram regularmente 60 graus Celsius na região nas últimas semanas, enquanto as noites ofereceram pouco alívio.
Em cidades populosas como Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos) e a Cidade do Kuwait, a sensação térmica caiu apenas para 37,8 a 48,9 graus Celsius, respectivamente, após o anoitecer.
O calor excessivo é a norma nesta região, mas agora é particularmente intenso à medida que o planeta atinge as temperaturas mais altas já registradas.
Nos últimos dias, as temperaturas da superfície do mar do Golfo Pérsico subiram até 36,4 graus Celsius, a mais alta em 20 anos, de acordo com dados de satélite nesta época do ano, de acordo com reportagem no “Washington Post”.
Este verão vem apresentando períodos excepcionalmente prolongados de clima escaldante no Oriente Médio, já que zonas de alta pressão, conhecidas como cúpulas de calor, espalharam-se por uma região do norte da África até o sul da Europa e o sul da Ásia.
Os terômetros registraram 51 graus Celsius em Ahvaz (Irã), que detém o recorde de temperatura mais alta da Ásia (54 graus Celsius, em 2017).
Fonte: Fator RRH.