Nos últimos dias, o ex-governador do Maranhão e atual Ministro da Justiça, Flávio Dino, gerou controvérsias ao criticar uma prática que ele próprio havia adotado anteriormente. Em 2019, Dino foi um dos criadores do Consórcio Nordeste, uma iniciativa que reuniu os governadores dos estados nordestinos com o objetivo de promover a cooperação regional. Agora, sua crítica à proposta semelhante do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, levanta questões sobre incoerência política e motivos por trás dessas declarações.
A criação do Consórcio Nordeste foi amplamente divulgada como uma medida para fortalecer a região e estimular a colaboração entre os estados nordestinos. No entanto, Flávio Dino parece ter esquecido suas próprias ações passadas ao criticar Zema por propor uma iniciativa similar para a região sul/sudeste do país. A acusação de “separatismo” levantada por Dino contra Zema é notável por sua falta de coerência.
Ao lançar críticas à criação de um consórcio regional sul/sudeste, Flávio Dino parece estar se utilizando de uma retórica política conveniente. A incoerência entre suas ações e declarações levanta questões sobre seus verdadeiros motivos por trás da crítica a Zema. Será que Dino busca apenas ganhos políticos momentâneos, ou há mais em jogo?
É importante questionar se as críticas de Dino têm fundamento ou se são apenas uma tentativa de desacreditar um rival político. A discussão em torno dessas práticas de cooperação regional deveria se concentrar em seus méritos e possíveis impactos positivos ou negativos, em vez de servir como palco para jogos políticos. A incoerência de Flávio Dino em criticar algo que ele próprio já fez lança uma sombra sobre sua credibilidade e levanta questões sobre sua abordagem à política e à colaboração inter-regional.