A polícia e o Ministério do Interior do Equador deram detalhes do assassinato do candidato presidencial Fernando Villavicencio em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10).
O ataque ocorreu na tarde de quarta-feira (9) em Quito, quando Villavicencio participava de um evento de campanha. Ele foi baleado e morto no local.
Seis pessoas foram presas em conexão com o assassinato. Eles são todos estrangeiros e foram identificados como Andrés M., José N., Adeje Camilo R., Jules C. e John R.
Durante as incursões, as forças de segurança encontraram uma espingarda, uma submetralhadora, quatro pistolas, três granadas, dois carregadores de espingarda, quatro caixas de munições, duas motos e um veículo dado como roubado.
A polícia disse que Villavicencio tinha três anéis de segurança. Ele estava acompanhado por uma equipe de cinco policiais, uma cerca de reação intermediária formada pela equipe de apoio da unidade de aplicação da lei e duas viaturas que compunham a cerca externa.
Um dos suspeitos do crime foi morto em um tiroteio com a polícia. Os outros cinco suspeitos foram presos.
A polícia disse que está investigando o motivo do assassinato e os atores intelectuais. Eles também estão investigando se o ataque tem alguma ligação com as eleições presidenciais do Equador, que estão marcadas para o dia 21 de novembro.
O assassinato de Villavicencio chocou o Equador e o mundo. Ele era um político de esquerda conhecido por suas críticas ao governo.
Os outros sete candidatos presidenciais do Equador suspenderam suas campanhas eleitorais em solidariedade a Villavicencio e sua família.