Após fortes críticas nas redes sociais, a dançarina responsável pela dança do “Cavalo Tarado” em uma escola municipal do Rio de Janeiro saiu em defesa da apresentação. Segundo ela, não havia “nada demais” e o funk apresentado teria sido numa “versão light”.
A situação chocou pela música escolhida para a dança conter alto teor sexual. A apresentação em questão teria acontecido no Ciep municipal Luiz Carlos Prestes, na Cidade de Deus, zona oeste do Rio.
A dançarina Thamires Candida publicou um vídeo em que defende o “espetáculo” e depois apagou sua conta no TikTok. “As crianças viram uma apresentação de dança, que é o espetáculo suave, que a gente viaja desde 2014 por mundo a fora apresentando a nossa arte, apresentando a nossa dança”, disse.
Ela ainda defendeu a apresentação ao dizer que a música foi modificada para uma versão light. “A música foi modificada para uma versão light. Para quem não conhece a música do ‘Cavalo no cio’, provavelmente vai escutar a versão polêmica. E essa não é, fala ‘o cavalo ficou danado, coloca de frente, galopa de lado”, disse.
O vídeo com a apresentação dos alunos viralizou nas redes sociais e recebeu diversas críticas de usuários comuns e até de autoridades. Entre os críticos está o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), que reagiu “com muita indignação e com repúdio”.
Prefeitura realiza demissões
A Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro decidiu afastar os diretores de escolas municipais após apresentação em que alunos aparecem dançando durante aprsentação do funk “Cavalo Tarado”. Segundo a pasta, a medida acontece em meio às investigações para apurar o show organizado pela Cia. Suave.
A Secretaria de Educação informou que decidiu afastar os diretores do Ciep Luiz Carlos Prestes, do Ciep Gustavo Capanema, da Escola Municipal Marechal Estevão Leite de Carvalho e da Escola Municipal Rivadavia Correia durante a investigação.
“Também foi aberta uma sindicância para investigar a razão da apresentação, que foi anunciada como classificação livre, ter levado conteúdo completamente inadequado para as crianças”, destacou a pasta por meio de nota.
Metrópoles