Senta que lá vem história. A dona de um BMW atingida por criminosos antes de ter seus pertences roubados, em um dia de ciclone no sul do país, entrou com um processo contra Gusttavo Lima porque encontrou o nome do cantor em matérias e postagens relacionando seu nome à seguradora.
Tudo é muito confuso, mas a gente explica pra vocês. Segundo a coluna Splash, do UOL, a mulher resolveu acionar o Embaixador na Justiça para conseguir uma indenização pelo acidente sofrido em uma estrada próxima a Gravataí (RS), em junho.
De acordo com os autos, a autora e o marido estavam seguindo pela via quando foram atingidos por um gol. Ela contou que, após baterem na traseira do BMW, os ocupantes do outro veículo, que estavam armados, renderam seu marido e levaram alguns pertences, incluindo o carregador do celular.
Em seu relato, a vítima detalhou que, por conta de um ciclone que atingiu o Rio Grande do Sul naquele dia, que deixou várias regiões destruídas e sem luz, eles não conseguiram recarregar os aparelhos telefônicos para darem entrada no seguro.
O site revela, ainda, que o condutor da BMW só conseguiu ligar para a seguradora no dia seguinte, mas foi surpreendido com a negativa de cobertura. Os responsáveis alegaram que o contato deveria ter sido imediato.
Insatisfeitos com o atendimento, o casal resolveu processar as empresas Bem Protege e BP Seguradora, além de seus sócios. Mas o que Gusttavo Lima tem a ver com essa treta toda? De acordo com a ação, o cantor teria participação em uma das seguradoras. Eles chegaram a anexar nos autos — onde pedem R$ 86,7 mil pelos danos e R$ 20 mil por danos morais — reportagens e postagens nas redes sociais que comprovariam a relação.
Em contato com a coluna do UOL, a assessoria jurídica do sertanejo, representada pelo advogado Cláudio Bessas, afirmou que seu cliente tem apenas um contrato de cessão de imagem com a BP Seguradora para fazer divulgações de seus produtos e serviços.
“Portanto, Gusttavo Lima não deve responder por eventuais responsabilidades decorrentes de negócios entabulados entre consumidores e a empresa BP Seguradora ou suas empresas coligadas”, declarou a nota. A equipe do cantor ainda disse que ele não foi citado judicialmente: “Tão logo seja citado, irá apresentar sua defesa ao juízo competente”.
Vitória em processo milionário
O cantor Gusttavo Lima venceu, em segunda instância, o processo milionário movido por Rafael Carvalho contra ele. A ação já havia sido julgada em 2021, mas o empresário recorreu. Nesta semana, o TJGO confirmou o resultado favorável ao sertanejo, condenando Rafael a pagar honorários e custas processuais.
Procurado, o advogado Cláudio Bessas, responsável pelo jurídico de Gusttavo Lima, se limitou a confirmar que a apelação manejada por Rafael Carvalho foi julgada em segunda instância pelo TJGO e o resultado foi desfavorável ao promoter de eventos. O profissional ainda frisou que o processo tramita em segredo de justiça para evitar vazamento de informações confidenciais e que “a justiça deve prevalecer sempre”.
“A assessoria jurídica do cantor Gusttavo Lima, por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas e do advogado Pedro Scudellati, confirma o julgamento em segunda instância do processo que envolveu o artista e Rafael Carvalho. O acórdão proferido pelo TJGO negou provimento ao apelo de Rafael Carvalho e manteve a sentença recorrida. Diante do resultado, segue a condenação em custas e sucumbência em desfavor do autor da ação. Informamos ainda que o processo tramita em segredo de Justiça para evitar o vazamento de informações e documentos confidenciais”, dizia a nota enviada.
Rafael Carvalho acionou a Justiça contra Gusttavo Lima em 2013, alegando que era seu empresário desde 2009, tendo sido desligado em 2013. O profissional era promoter de eventos em casas noturnas quando conheceu o artista cantando em bares e boates nas noites de Goiânia.
Na ação, Rafael cobrava uma multa milionária de R$ 10 milhões, alegando ter direito por ter feito investimentos na carreira do sertanejo. Além disso, exigiu outros valores relativos aos rendimentos do empreendimento do cantor, durante o período em que afirmava ter sido empresário de Gusttavo.
Metrópoles/Fábia Oliveira