Paula Picarelli está no ar na reprise de Mulheres Apaixonadas. Entretanto, o que mais chamou a atenção na atriz foi a sua participação em uma seita religiosa no passado. Após ter a experiência, a artista aproveitou a vivência para escrever um livro e revelar diversos detalhes.
“Já teve gente que me escreveu dizendo que, por conta do livro, conseguiu reconhecer as armadilhas antes de entrar numa seita. Isso me alegra, porque eu fui longe demais. Eu sempre tive o perfil CDF e, quando acreditei que aquilo era verdade, fui muito fundo na experiência. Foram oito anos. Posso dizer que tenho mestrado e doutorado no assunto”, relatou, em papo com a coluna Play, do O Globo.
A atriz, entretanto, não revelou o nome da seita que participou e disse estranhar que tal fato nunca tenha se tornado público. “Eu mesma não tenho coragem de dar nome aos bois. Eu criei uma ficção para contar essa história. Era uma seita com todos os requisitos, incluindo abusos psicológicos e morais e ameaças de morte”, declarou.
Paula contou que muitos ex-membros a reconheceram. “Teve quem se identificou com algum personagem e não gostou e quem não se identificou com nenhum e se sentiu excluído (risos). Alguns acharam que eu peguei muito leve e outros, que peguei muito pesado. E vários pararam de falar comigo”, contou.
Por fim, a artista revelou que os membros teriam um pensamento diferente ao reconhecerem a atriz na TV. “O que me surpreendeu é que eu achei que todos iriam tirar a mesma conclusão e que iríamos rir juntos disso. Não aconteceu. Acho que algumas pessoas não fizeram essa revisão e a reflexão sobre o ocorrido”, concluiu.
Metrópoles