A estreia de “Xuxa, o documentário”, no Globoplay, segue repercutindo mostrando vários detalhes até então desconhecidos para o grande público sobre a vida da Rainha dos Baixinhos. A série documental traz à tona algumas privações vividas pela apresentadora e, em entrevista ao gshow, ela conta que essas limitações passavam até pela sua vida sexual.
“Não tinha espaço na minha vida, não deixavam chegar perto de mim. A pessoa que passasse de um metro, já era perigo, sabe? Imagine eu, com meus hormônios à flor da pele, queria ficar com as pessoas, mas não deixavam”, diz Xuxa.
Segundo a apresentadora, essas privações, no entanto, não eram encaradas assim por ela naquela época. “Não me via dessa maneira. Eu reclamava muito que não tinha possibilidade ou liberdade de conhecer pessoas ou sair com pessoas. Mas não me via tão presa. Hoje, com a liberdade que tenho, vejo que estava presa”, avalia.
Como já disse em outras entrevistas, ela não esconde que gostaria de ter feito mais sexo ao longo da vida. “Aquela época com meus 20 e tantos anos, com os hormônios à flor da pele, não aproveitei. Tinha muita gente que queria ficar comigo, mas tinha muito medo de chegar perto de mim. Depois, quando tive a possibilidade de chegar perto das pessoas, já estava com mais idade. Já tinha perdido aquele espaço, momento, corpo, aquela cabeça, aqueles hormônios todos”.
Por causa desse histórico, ela deu um conselho para Sasha anos atrás, bem antes de a herdeira se casar com João Figueiredo. “Sasha, namora muito, dá muito. E ela falou: ‘Mãe, não fala assim, não fala isso para os filhos’. Mas eu tinha que falar, eu precisava que ela fizesse o que eu não fiz, né? Mas minha filha tem outra cabeça, teve poucos namorados, já se casou e é apaixonadíssima. É isso o que ela quer para ela, quer esse menino para o resto da vida”.
Por fim, a pergunta que fica é: como Xuxa fazia para compensar a falta de sexo? Sem papas na língua, ela abre o jogo. “Sou chocólatra e comia muito chocolate”, diz. “Comia chocolate toda hora. Ser chocólatra ajudou muito. Dá uma aliviadinha para quem tem fogo”.
A Trombeta