Xuxa Meneghel fez um desabafo nesta quinta-feira (27), em seu Instagram, sobre as celebridades que saíram em defesa de sua ex-empresária Marlene Mattos. O nome de Marlene voltou a ficar em evidência em função da repercussão do lançamento da obra Xuxa – O Documentário, que retrata a história da apresentadora, que acusa sua produtora de assédio moral. Para ilustrar seu posicionamento, a loira citou o caso João de Deus e disse que sempre foi bem tratada por ele, mas jamais ficaria ao lado dele por tudo o que ele fez.
– Estou imensamente feliz pelo resultado do documentário em todos os sentidos: com o público que está esperando os novos episódios saírem e também com o tanto de coisas boas que estão dizendo. É um carinho no meu coração. Mas, para aquelas pessoas que se dizem minhas “amigas” ou que “gostam” de mim e que estão romantizando atitudes abusadoras, ou que falam que também trabalharam e conheceram meus abusadores e nada aconteceu, eu digo: o fato de vocês não terem passado ou vivido nada parecido na vida de vocês, não dá o direito de vocês “romantizarem” ou normalizarem essas atitudes – observou Xuxa.
A apresentadora disse que nunca sofreu nenhum episódio abusivo com o médium e que sempre foi bem tratada por ele, mas isso não significa que ela o defenda pelo mal que causou a tantas pessoas.
– Eu nunca sofri nada com o João de Deus, pelo contrário, sempre fui muito bem tratada, mas nem por isso eu estarei do lado dele, jamais! O fato de você não ter vivido agressões verbais ou físicas de alguma história que você fica sabendo, não dá o direito de você diminuir a dor ou traumas de quem passou por tudo isso. Fica a dica pra todos: não podemos e não devemos bater palma para abusadores. Mas, como disse, estou feliz por vários motivos e um deles é descobrir quem são meus “amigos” de verdade – explicou.
João Teixeira de Faria, popularmente conhecido como João de Deus, de 80 anos, foi condenado a mais 48 anos e seis meses de reclusão, em regime inicialmente fechado, por crimes de violação sexual mediante fraude e também por estupro de vulnerável.
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