Alegoria foi levada para a unidade do Batalhão de Operações Policiais Especiais, em Ribeirão das Lajes, onde acontece o curso de formação da tropa de elite
Alegoria do Bope — Foto: Foto de leitor
Segundo a PM, a alegoria será usada para ambientar a primeira fase do Curso de Operações Especiais (COESP), curso de formação dos chamados ‘caveiras’. O grupo, formado por policiais militares voluntários, recebe treinamento tático militar para atuação em missões especiais.
O treinamento tem como objetivo ações em áreas urbanas, rurais, aquáticas e aéreas, e possui um alto grau de exigência física e psicológica. O Coesp surgiu em 1978, na Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ), sendo instruído pelo inicialmente pelo Exército Brasileiro.
De acordo com a PM, a unidade policial surgiu após o desfecho trágico de uma rebelião no Instituto Penal Evaristo de Moraes, conhecido como “Galpão da Quinta”, em 1974. Na ocasião, o diretor do presídio, o major PM Darcy Bittencourt, foi feito refém e acabou sendo morto quando houve a intervenção da força policial.
Após o episódio, o capitão PM Paulo César Amêndola, que presenciou o gerenciamento daquela crise, propôs ao Comando Geral a criação de um grupo de policiais militares que fossem especialmente treinados para atuar em ocorrências com reféns.
O símbolo da faca na caveira usado como representação do Bope foi adotado desde a sua origem. Segundo a PM, a faca simboliza o caráter de quem faz da ousadia a sua conduta e representa também o sigilo das missões. O crânio simboliza a inteligência e o conhecimento, mas também a morte. A faca nele cravada é o símbolo da “vitória sobre a morte”.