O principal nome da oposição ao atual governo, Alberto Nuñez Feijóo Partido Popular (PP) e o atual primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez Partido Socialista Obreiro Espanhol (PSOE), figuram no topo das pesquisas de intenção de voto, mas nenhum deles tem a quantidade suficiente de eleitores para governar sozinho. Por isso, acordos entre diferentes partidos devem ser necessários para formar o próximo governo da Espanha.
Além de Sánchez, principal nome da esquerda nessas eleições, e Feijóo, líder da direita, figuram na lista dos candidatos mais relevantes da corrida eleitoral espanhola: Yolanda Díaz, candidata pelo Sumar, coalizão de diversos partidos de esquerda, e Santiago Abascal, presidente do partido de extrema-direita Vox.
Segundo o jornal El País, os resultados das pesquisas indicam maior probabilidade de um bloco de direita, com PP e Vox, ter maioria. No cenário previsto, o PP receberia 34,1% dos votos e o PSOE ficaria com 28,3%. Na sequência, viriam o Sumar, com 13,2%, e o Vox, com 12,8%.
Com isso, uma possível união entre os partidos de direita garantiria a maior parte dos votos. Ainda assim, o jornal ressaltou que os números estão apertados e que, diante de uma “considerável incerteza”, não seria surpreendente se no próximo dia 23 ganhasse um governo de esquerda.
Os números divulgados pelo periódico El Mundo são parecidos e situam os dois maiores partidos nas mesmas posições. De acordo com o jornal, 34,4% dos votos iriam para o Partido Popular, de Feijóo, e 28,2% para o Partido Socialista Obreiro Espanhol, de Sánchez. Santiago Abascal, do Vox, teria 13,1% dos votos e Yolanda Díaz, com o Sumar, 12,8%. Os dois jornais, El País e El Mundo, fazem uma média própria a partir de pesquisas divulgadas por diferentes instituições.
Fonte: UOL.