O Twitter começou a limitar a quantidade de tweets que cada usuário pode acessar por dia, além de exigir uma conta ativa para visualizar conteúdo postado na rede social.
A nova decisão de Elon Musk foi determinada pela “coleta agressiva de dados” de empresas de IA e acabou gerando impacto não só na rede social, mas em todo o ecossistema do microblog.
O que aconteceu
O Tweetdeck, por exemplo, um dos aplicativos mais populares da plataforma, parou de funcionar.
Usuários reportaram que o serviço entrou em um loop infinito e não consegue mais atualizar o feed nas colunas.
A mudança afetou a troca de informações da rede social com o serviço e pode ter disparado um alarme falso de ataque DDoS, dizem especialistas.
Segundo o Engadget, uma solução para contornar o problema é usar a versão beta do Tweetdeck, entretanto o app também está sujeito aos limites de tweets.
Até motor de buscas do Google está mostrando 52% menos endereços relacionados ao Twitter nas buscas desde a última sexta-feira (30), segundo o Search Engine Roundtable. Postagens recentes ainda aparecem nas pesquisas, mas a indexação também quebrou, afetando milhões de páginas.
Elon Musk culpa robôs por obrigar login
Musk disse que este tipo de bloqueio, comum em redes como o Instagram e Facebook, é temporário.
Segundo o dono do Twitter, empresas estavam consumindo muito dos servidores para minerar informações.
Essa prática é conhecida como ‘data scrapping’. Por meio de bots, startups e empresas conseguem coletar informações de usuários. Este tipo de acesso tende a crescer cada vez mais, à medida que a inteligência artificial (IA) aparece em mais soluções e precisa aprender a responder e criar textos sobre assuntos mais complexos.
O que diz o Twitter?
A empresa promete que a limitação de visualização de tweets é temporária, bem como os novos requisitos de login, no entanto, ainda não foi divulgada uma data para derrubar as restrições.
Créditos: Olhar Digital.
