Para degustação, para uso em receitas ou como acompanhamentos, os queijos sempre deixam o seu toque especial e mexem com o coração dos brasileiros. Mas, diante de tanta variedade no mercado, aqueles que seguem dieta ficam na dúvida sobre quais deles são fontes de nutrientes e quais devem ser evitados.
De acordo com o nutricionista Rodrigo Amaral, o laticínio tem relevante valor nutricional na alimentação por ser uma boa fonte de proteínas e ter todos os aminoácidos que nosso corpo precisa, como vitaminas, probióticos e minerais (cálcio e fósforo). Porém, é necessário escolher bem.
Entre os “vilões” nutricionais citados por ele estão o queijo cheddar, prato, muçarela, requeijão ou catupiry e o processado UHT.
De acordo com o expert, os que menos devem ser consumidos, se você está visando o emagrecimento, são os processados com muita gordura, amido e corantes, justamente os mais encontrados nos mercados.
“Uma dica para identificar o melhor queijo é observar sua cor. Quanto mais amarelo for o queijo, mais gordura saturada ele terá, quanto mais branco, normalmente, menos gorduroso ele é. Se você observar bem, o rótulo, eles já contém uma série de ingredientes que delatam o seu baixo potencial nutricional”, explica o especialista em emagrecimento.
(Sinan Kocaslan/Getty Images)
A dica do nutricionista esportivo e clínico para os apaixonados pelo laticínio é procurar aqueles que tenham poucos ingredientes no rótulo. “Os melhores terão somente leite, cultura de bactérias de fermentação e sal. E o leite utilizado também interfere! Os queijos com maiores benefícios são aqueles feitos com o líquido cru integral, pois mantém as propriedades que ajudam na digestão”, afirma.
Para os indivíduos que buscam sabor, qualidade e benefícios para saúde, o queijo minas, brie, asiago, roquefort, ricota e cottage, por exemplo, são considerados bons aliados de uma dieta, segundo Rodrigo.
“Mas lembre-se: coma com moderação para não ocorrer ingestão elevada de calorias e gorduras”, finaliza Amaral.
Créditos: Metrópoles/Claudia Meireles.