Desde que Lula assumiu a presidência, a primeira-dama Rosângela Silva, mais conhecida como Janja, tem chamado a atenção por suas extravagâncias e pedidos inusitados. Suas atitudes têm surpreendido, indo além das ações sociais tradicionalmente associadas às primeiras-damas. Fontes ligadas aos Palácios do Alvorada e do Planalto relatam uma dinâmica diferente, com filas para despachar com Janja e comentários sobre ela ser a responsável por resolver diversos assuntos. Acompanhando o presidente Lula em suas viagens, ela costuma frequentar lojas caras e de grifes. Além disso, sua equipe de segurança é composta por 50 policiais federais, rejeitando a presença de seguranças do GSI.
Diferentemente da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, que enfrentou questionamentos por usar o cartão de uma amiga devido à falta de renda fixa e gastar 400 reais, Janja não hesita em desembolsar quantias significativas. Durante as viagens presidenciais, sua equipe procura os melhores hotéis disponíveis no mercado, evitando acomodá-la em embaixadas. Em uma visita a Londres, por exemplo, Janja se hospedou no mesmo hotel onde estava a primeira-dama americana, Jill Biden. Segundo interlocutores, essa escolha foi feita estrategicamente para possibilitar seu encontro com Jill Biden, para forçar um encontro que foi cancelado na visita de Janja aos Estados Unidos onde um chá foi cancelado por indisposição da primeira-dama americana.
Além das viagens e hospedagens luxuosas, Janja chamou a atenção pelos seus pedidos específicos, como o uso do pronome “senhora presidenta” tanto no Palácio do Alvorada quanto no Palácio do Planalto. Essa solicitação vai além das formalidades esperadas de uma primeira-dama e desperta controvérsias. Outra excentricidade é a aquisição de móveis de luxo para o Palácio do Alvorada, que contrasta com a prática comum de as primeiras-damas voltarem seus esforços para ações sociais.