A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) goza de expressiva popularidade no eleitorado mais conservador e seu nome chega a ser aventado não só para o Senado Federal – no próximo ano -, mas, também, para compor a chapa da direita na corrida ao Palácio do Planalto, em 2026.
O protagonismo político da presidente do PL Mulher é motivo de inquietação para a esquerda, fazendo com que Michelle seja vista como o “inimigo a ser abatido”, na leitura dos progressistas.
A deputada federal pelo Rio de Janeiro, Jandira Feghali (PCdoB), sugeriu à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro um requerimento de convocação para que Michelle preste depoimento ao colegiado.
Esta é a primeira vez que um parlamentar pede a convocação da ex-primeira-dama. As informações são da coluna No Ponto, da Revista Oeste.
Para justificar tal requerimento, Jandira cita os comprovantes de depósitos em espécie que foram encontrados no celular do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o tenente-coronel Mauro Cid.
– Foram encontrados comprovantes de depósitos feitos por Cid na conta de Michelle, entre março e outubro do mesmo ano – disse Feghali em ofício protocolado no último dia 21.