Quase dois meses depois da volta do presidente Lula e da primeira-dama Janja de Hiroshima, no Japão, onde o petista participou da cúpula do G7, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) resiste em divulgar todos os gastos da viagem e descrevê-los.
Oeste fez um pedido, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que solicitou o nome do hotel, o valor de diárias, a quantidade de seguranças e veículos, entre outras coisas, mas obteve apenas despesas parciais do chanceler Mauro Vieira, do embaixador do Brasil no Japão, Otávio Côrtes (erroneamente identificado na resposta da LAI como “ministro da Fazenda”), e de membros da comitiva presidencial.
Oeste entrou com um recurso, na LAI, mas o Itamaraty limitou-se a responder, sem muitos detalhes, que “as despesas com hospedagem foram de US$ 153.838,38 (cerca de R$ 740 mil), valor que inclui, além da comitiva oficial, gasto de hospedagem custeado às equipes de apoio técnico à missão presidencial”.
Sobre Lula, o MRE disponibilizou apenas quanto os pagadores de impostos gastaram com intérprete: R$ 33.035,19.
A reportagem enviou um pedido de esclarecimentos para o Itamaraty. Até o fechamento desta reportagem, contudo, não obteve resposta. O espaço segue aberto para o posicionamento da pasta.
Revista Oeste