Palácio do Planalto decidiu escalar assessores ministeriais para monitorar, em cada pasta, execução orçamentária e nomeações em cargos comissionados
Vista dos arcos do Palácio do Planalto, sede do poder Executivo, com detalhe da sombra de um homem em uma das pilastras Dida Sampaio/Estadão Conteúdo – 25.jun.2013
O governo federal decidiu escalar assessores ministeriais para monitorar a execução orçamentária e a nomeação em funções comissionadas em cada uma das pastas da Esplanada dos Ministérios.
Os apelidados “cães de guarda” atuarão em contato direto com a articulação política do Palácio do Planalto, em um esforço de para agilizar o cumprimento de acordos feitos com o Congresso Nacional.
A iniciativa é uma tentativa de melhorar a relação com o Congresso Nacional no retorno do recesso parlamentar, em agosto.
A articulação política foi, no primeiro semestre, uma das reclamações do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).
O monitoramento de perto das demandas parlamentares foi uma decisão tomada pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, após uma análise feita, nas últimas semanas, sobre formas de melhorar a relação com a Câmara e o Senado.
O Palácio do Planalto também decidiu escalar assessores do governo que ficarão responsáveis por cada uma das bancadas estaduais. Eles serão como interlocutores do Poder Executivo para identificar e solucionar eventuais gargalos.
Desde o início do ano, partidos de centro têm reclamado do ritmo de liberação das emendas parlamentares e a nomeação de cargos de segundo e terceiro escalões.
Com a aprovação na Câmara dos Deputados tanto do arcabouço fiscal como da reforma tributária, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu fazer uma reformulação no primeiro escalão.
A reforma ministerial, que deve ser promovida até o final de agosto, deve incluir indicados do PP e do Republicanos, que apoiaram a gestão de Jair Bolsonaro.