O Ministério da Saúde do governo Lula descartou 37 milhões de doses de vacina. O material foi incinerado ao longo primeiro semestre deste ano. Segundo a pasta, os imunizantes descartados estavam vencidos ou prestes a perder o prazo de validade, sem tempo suficiente para o uso.
O levantamento foi realizado pelo site Metrópoles, com base em dados obtidos por meio da Lei de Acesso à Informação. A cada dez doses de vacina incineradas, nove venceram no ano passado ou até março deste ano.
As vacinas descartadas
Ainda conforme os dados do Ministério da Saúde, do total de vacinas descartadas, quase 70% eram contra a covid-19, totalizando pouco mais de 24 milhões de doses. Ainda foram incinerados 5,6 milhões de imunizantes da tríplice bacteriana (DTP), indicada para prevenir a difteria, o tétano e a coqueluche (15% do total), e contra a febre amarela, com 3,3 milhões de doses.
No balanço, também há indicação da incineração de vacinas contra raiva canina; BCG (tuberculose grave); hexavalente (difteria, tétano, coqueluche, poliomielite, hepatite B e Hib); catapora; tetra viral (sarampo, caxumba, rubéola e catapora); e cólera.
O que diz o Ministério da Saúde
A pasta informou que os imunizantes foram adquiridos no ano passado. Pouco mais de 12 milhões de vacinas foram “salvas” com ações emergenciais neste semestre, o que gerou uma economia de R$ 250 milhões.
A pasta ressaltou que criou um comitê permanente para monitorar os estoques para evitar novos descartes de vacinas.
Créditos: Revista Oeste.