No mesmo dia, nesta sexta-feira (30), em que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) tornou Bolsonaro inelegível por 8 anos, o PT agia na Bahia, onde caminha para 20 anos no poder, para exonerar do cargo de capitão da Polícia Militar da Bahia (PM-BA), André Porciúncula, ex-secretário especial da Cultura do Governo Federal.
Porciúncula respondia a um processo disciplinar por ter, segundo o Diário Oficial do Estado (DOE), de forma reiterada, “tecido críticas e manifestações desrespeitosas ao então Governador do Estado, Rui Costa, e ao Comandante-Geral da PMBA, Paulo Coutinho, em diversas mídias sociais, também atribuindo e imputando fatos ilícitos e injuriosos aos seus superiores hierárquicos, violando de forma frontal os princípios e preceitos deontológicos que regem as corporações militares”.
Trajetória de Porciúncula ao lado de Bolsonaro
O baiano entrou no governo Bolsonaro em setembro de 2020 como secretário de fomento e incentivo à Cultura, na pasta comandada pelo então secretário, Mário Frias.
O órgão era o responsável por comandar e definir os recursos da Lei Rouanet, principal ferramenta de fomento à cultura do Brasil, ao qual Porciúncula foi o gestor durante a gestão de Mário Frias, na Secretaria, que tinha status de ministério.
Durante toda a gestão de Mário frias, André Porciúncula foi o seu braço direito, quando houve a realização de relevantes ajustes nas políticas da secretaria, que tinha status de Ministério.
André Porciúncula foi nomeado, em dezembro de 2022, como secretário especial da Cultura, no lugar de Hélio Ferraz. Ele ficou no cargo menos de 30 dias, pois no dia 1º de janeiro o PT assumiu o poder.
Porciúncula havia deixado a Secretaria Especial da Cultura no primeiro semestre do ano passado para disputar uma vaga como deputado federal pelo PL da Bahia, onde conseguiu expressiva votação de 82.693 votos, ficando como primeiro suplente do partido.
Créditos: Pleno News.