Segundo informações obtidas pela TV Globo, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), teve seu porte de arma revogado após a Polícia Federal negar a renovação. Carlos Bolsonaro, que possuía uma pistola Glock 9 mm registrada, havia solicitado a renovação do porte no início de julho, alegando a “efetiva necessidade” devido ao risco associado à sua atividade como vereador municipal e às ameaças percebidas em relação à sua integridade física.
No requerimento, Carlos Bolsonaro destacou que, por ser filho do ex-presidente, a PF estava investigando ameaças feitas contra sua família na internet e juntou páginas da web com essas notícias. Ele também mencionou ter compartilhado vídeos mostrando homens armados fazendo ameaças e falando em atirar contra seu pai, o ex-presidente.
No entanto, a PF do Rio indeferiu o pedido de renovação, alegando que não foram comprovadas ameaças ou riscos individualizados, superiores e distintos em relação aos perigos habituais enfrentados por outros vereadores que exercem a mesma atividade profissional. Segundo a avaliação da PF, a documentação apresentada por Carlos Bolsonaro não foi suficiente para comprovar a efetiva necessidade de porte de arma diante de ameaças concretas que coloquem sua integridade física em risco.
No Twitter, o vereador comentou a negativa da PF.
“Contra fatos não há argumentos: Primeiro, antigo filiado do PSOL, braço do PT tenta matar meu pai. Em seguida, as contantes ameaças à nossa integridade física aumentam, fatos vistos aos olhos de todos ao longo dos anos. Depois, retiram a segurança e a negativa dos veículos blindados a serem utilizados pelo ex-presidente. Agora, essa questão do porte de arma. A conclusão é de vocês”, escreveu o vereador.
Até o momento, Carlos Bolsonaro não recorreu da decisão, mas ainda tem até o final do dia para fazê-lo, caso deseje contestar a decisão da Polícia Federal.
Gazeta Brasil