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A decepção com a Seleção Brasileira no primeiro tempo na Austrália foi diretamente proporcional à dificuldade do time em sair jogando da defesa para ao ataque.
E depois de bela defesa de Lelê em cabeceio francês, aos 12 minutos, nova cabeçada abriu o placar logo aos 17, com Le Sommer.
Chance de gol as Canarinhas criaram apenas uma, quando Debinha deu o empate para Adriana na marca do pênalti, cinco minutos do gol francês.
Mas foi tudo é só o que fizeram as comandadas por Pia Sundhage até o intervalo.
A França seguia invicta diante do Brasil, sétima vitória em 12 jogos.
Até que, aos 57, em bola espirrada para Debinha na área, a artilheira não vacilou e empatou 1 a 1, placar altamente interessante para o Brasil, que logo sacou Geyse para Andressa jogar, aos 60.
Aos 31 anos, a mineira Definha, que joga no Kansas City, a que já tinha dado passe para gol perdido por Adriana, parecia endiabrada e a França levou algum tempo para se refazer do susto.
Ao se refazer, logo exigiu nova defesa de Lelê e no contra-ataque Debinha foi fominha ao não passar de novo para Adriana.
Quando as brasileiras pareceram querer administrar o empate, Pia lançou mão de Bia Zaneratto, no lugar de Adriana, diante de mais de 44 mil torcedores, praticamente 100% do estádio.
E, aos 82, outra vez em bola alçada na área, nova cabeçada pôs a França na frente, com a zagueira Renard em cobrança de escanteio: 2 a 1.
Ary Borges, Debinha e Antônia saíram para Ana Vitória, Monica e a Rainha Marta entraram, aos 85.
Agora é vencer a Jamaica e se classificar em segundo lugar, para enfrentar a poderosa Alemanha.
Uma pena.
Em sete jogos entre Brasil e França por Copas do Mundo, entre mulheres e homens, o Brasil só venceu uma vez, em 1958, na Suécia, terra de Pia, e sofreu quatro derrotas.
Créditos: UOL.