O vice-presidente da República e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, defendeu o aumento da mistura de etanol na gasolina. A fala ocorreu durante o encontro do setor sucroenergético paulista. O evento foi realizado na terça-feira 18.
Para Alckmin, a mistura de etanol na gasolina deve aumentar de 27,5% para 30%. O aumento é demanda antiga do setor, de acordo com o jornal o Estado de S. Paulo.
A produção brasileira de etanol
Governado por Alckmin de 2001 a 2006 e 2011 a 2008, o Estado é o maior produtor de etanol do Brasil. O resultado de 2022 fechou em cerca de 30 bilhões de litros, por exemplo.
De acordo com a União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (Unica), por volta de 40% de todo esse volume veio do território paulista. Ou seja: em torno de 12 bilhões de litros. Essa marca leva em consideração tanto o combustível na forma anidra quanto na composição hidratada.
O produto na versão hidratada é aquele vendido na bomba do posto de combustíveis, de uso direto no tanque dos carros. Ela tem 5% de pureza, e a quantidade produzida no Brasil é de 18 milhões de litros por ano, conforme os dados da Unica.
A forma anidra, por sua vez, tem a fabricação para ser adicionada à gasolina. A proporção segue um valor previsto em lei. E o teor de pureza é de 99,5%, com a produção nacional em 12 milhões de litros anualmente.
Além disso, São Paulo possui a maior colheita de cana-de-açúcar do país. A planta é a principal matéria-prima para a geração de etanol no Brasil; sozinha, ela responde por 90% de toda a indústria local.
Pouco mais da metade de toda a safra brasileira é colhida nas lavouras paulistas. Em 2022, a safra nacional fechou em cerca 610 mil toneladas, produzidas em 8,4 milhões de hectares.
Revista Oeste