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Uma cena lamentável marcou a vitória do Flamengo, por 2 a 1, contra o Atlético-MG, na noite deste sábado (29), no estádio Independência, em Belo Horizonte. O atacante Pedro, do clube carioca, foi agredido com um soco no rosto pelo preparador físico do próprio time.
A agressão teria acontecido após um desentendimento entre os dois, que compareceram à delegacia, da Polícia Civil de Minas Gerais, após a partida. Tanto o atacante, quanto Pablo Fernández, membro da comissão técnica do treinador Jorge Sampaoli, prestaram depoimento.
A ocorrência foi registrada pelo delegado Marcos Pimenta, que detalhou o relato do jogador. “O atleta pedro sofreu um golpe na face após uma breve discussão, ele foi abordado pelo preparador físico, que o questionou o motivo pelo qual não teria aquecido no segundo tempo. Pedro não gostou de ter sido interpelado, disse não queria ter feito o aquecimento, quando o preparador físico deu tapinhas no rosto dele. Pedro então, tirou esses tapinhas e o preparador físico deu um paso atrás e desferiu um soco na face do atacante Pedro”.
O delegado ainda contou à imprensa, no local, que o jogador foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML), para exames de corpo delito. “Outros jogadores do Flamengo, que atuaram como testemunhas, foram uníssonos em dizer que Pedro foi agredido com um soco na boca”, relatou.
Questionado sobre as medidas a serem adotadas contra o preparador físico, Pimenta descartou prisão e garantiu que não há restrição contra o acusado, que poderá deixar o Brasil sem impedimentos. Em caso de punição, o cumprimento deverá ser com pagamento de multa.
“Pablo Fernández não tem mandado de prisão, pois não foi pleiteada a prisão cautelar. Vamos aguardar o que o médico legista vai diagnosticar, mas, a princípio, trata-se de uma lesão leve. (Fernández) Pode sair do Brasil, pois não há mandado de prisão, e a pena conferida nesse tipo de delito é multa, o que não requer sua prisão”, observou.
“Ele poderá sair do Brasil, diferentemente do que seria se fosse um caso de homicídio, roubo ou estupro, por exemplo, que aí poderia ocorrer, sim, uma prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, o que não é o caso agora”, acrescentou.
Créditos: BNEWS.