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Em entrevista à CNN, neste domingo (11), o infectologista do Instituto Emílio Ribas Jean Gorinchteyn afirmou que o superfungo candida auris está restrito ao ambiente hospitalar.
“Esse fungo esta restrito ao ambiente hospitalar. São pessoas que estão em uso de antibióticos, uso de imunossupressores que diminuam a imunidade, portanto, são aqueles pacientes que estão dentro dos ambientes hospitalares com quadros graves, sejam pacientes na UTI ou pacientes de longa permanência”, disse Gorinchteyn.
O infectologista explicou que o alerta é feito quando o indivíduo começa a apresentar febre. Sendo assim, é necessária uma investigação para que o diagnóstico seja rápido e eficiente.
Na quarta-feira (7), o estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de contaminação pelo superfungo no estado. A doença, registrada em 18 de maio, foi diagnosticada em um bebê prematuro que está internado no Hospital da Mulher da Universidade de Campinas (Unicamp), o Caism, no interior paulista.
Gorinchteyn disse que o Brasil está preparado para fazer a “identificação rápida e com isso fazermos as devidas medidas de contenção”. Segundo ele, a atenção e os cuidados devem vir, prioritariamente, dos profissionais de saúde e também por parte daqueles que irão realizar alguma visita hospitalar.
Créditos: CNN.