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O repórter da TV Globo, Eric Faria, surpreendeu a todos ao revelar que teve um tio assassinado pela Viúva Negra. A mulher, que mandava matar suas vítimas depois de casar e ter filhos com elas, teve o caso exibido no Linha Direta, na noite desta quinta-feira (8/6).
O programa contou a história da advogada Heloísa Borba Gonçalves, de 73 anos, foragida da Justiça há mais de quatro décadas. Ela é procurada pela Interpol e pelo Departamento Federal de Investigação, o FBI, nos Estados Unidos. Conhecida como Viúva Negra, ela é acusada da morte de vários ex-maridos e companheiros.
Em 2011, Heloisa foi condenada a 18 anos de prisão em regime fechado pela morte do então marido, o oficial do Exército Jorge Ribeiro. Ele foi morto a golpes de marreta em 1992 e seu corpo, encontrado amarrado em uma sala comercial em Copacabana, na zona sul do Rio.
Era a sexta vez que o mesmo crime ia a julgamento. Nas outras cinco, a acusada não compareceu e não houve sessão. Na última vez, foi julgada de acordo com a Lei da Cadeira Vazia, que garante que, em casos de faltas seguidas do réu, o tribunal possa ser realizado. Ela já vinha se esquivando da Justiça desde 2005, quando foi denunciada pelo Ministério Público pelo crime. Desde então, ela nunca mais foi encontrada. Acredita-se que esteja nos Estados Unidos.
Segundo o Supremo Tribunal Federal, Heloísa é a principal suspeita das mortes do ex-namorado Wargih Murad e de um outro homem que o acompanhava; é acusada de tentar matar o filho dele, Elie Murad, e ainda de mandar matar o detetive Luiz Marques da Mota, contratado por Elie para investigar a morte do pai.
Heloísa ficou conhecida como Viúva Negra por ter sido acusada de quatro homicídios e duas tentativas de homicídio de homens com os quais foi casada. A alcunha vem da aranha viúva negra, que mata o macho depois da cópula. Por conta dos crimes, Heloísa teria herdado bens no valor de mais de R$ 20 milhões ao longo dos anos.
Ainda de acordo com o STF, Heloísa é acusada também pela morte de Irineu Duque Soares, assassinado em 1983, em Magé, meses depois de ter se casado com ela em comunhão total de bens. A morte ocorreu durante um assalto, no qual Heloísa saiu ilesa. Na época, o crime foi registrado como latrocínio. Um outro companheiro de Heloísa e pai de alguns de seus filhos, Carlos Pinto da Silva, foi vítima de uma tentativa de homicídio.
Nas redes sociais, o jornalista Eric Faria se manifestou: “Não sei se todos estão assistindo ao Linha Direta. Pois, faz 40 anos que essa história macabra bateu na minha família. Uma das vítimas da viúva negra era meu tio, irmão da minha mãe. Incrível quanta gente sofreu e a assassina segue solta”, disparou.
Passa-fora de Gabigol
No último dia 1, Eric Faria também foi assunto após levar um fora do jogador do Flamengo Gabigol. A resposta malcriada do atleta foi provocada quando ele foi questionado sobre problemas de relacionamento dentro do time.
“O trabalho tem que ser feito desde os treinos, no primeiro minuto que a gente entra no ninho. E é isso que é feito. Tem muita gente que fala um monte de m*rda, desculpe o palavreado. Você falou também sobre algumas coisas que saíram. Então, acho que vocês da impressa criam algumas coisas pra torcida e a torcida vem para o Maracanã com um pouco de dúvida, de má intenção com os jogadores”, começou ele.
Ao ser questionado mais uma vez se não há problema de relacionamento no time, ele disparou: “Tem problema da gente com vocês, da imprensa, porque vocês criam coisas na cabeça de torcedor e aí começa a se criar um clima ruim pra dentro do clube, que os verdadeiros flamenguistas não podem acreditar”, afirmou.
E continuou sua lição de moral: “O Flamengo não é Big Brother. O Big Brother é que tem aquelas 24 câmeras, fofoquinhas e tal. O Flamengo não é isso, é um grande time, é o maior do Brasil, onde tem jogadores de futebol atrás do sonho próprio e, principalmente, do clube”, comparou ele.
Créditos: Metrópoles/Com informações: Estadão.