Vinicius Loures / Câmara dos Deputados
A confusão começou na entrevista do ditador venezuelano, Nicolás Maduro
Nesta sexta-feira (2), o ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Paulo Pimenta contou que debateu com o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Marcos Antônio Amaro, a respeito da confusão ocorrida no Palácio do Itamaraty, na última terça (30), que resultou na agressão de alguns jornalistas. O tumulto começou durante a entrevista do convidado do presidente Lula (PT), o ditador venezuelano, Nicolás Maduro.
Em entrevista à Globo News, Pimenta afirmou que, de acordo com Amaro, a equipe responsável pela segurança, durante a reunião de presidentes da América do Sul, eram os agentes do Batalhão do Exército. Os militares foram convocados pelo próprio Itamaraty.
Pimenta observou que pode ter acontecido uma falta de “treinamento” e “preparação” dos “jovens”.
– Conversei com o general Amaro e ele me disse que parte dos jovens que estavam lá trabalhando eram (…) do Batalhão do Exército, que o Itamaraty pediu para trabalhar no apoio. E eu percebi que não houve, talvez, um treinamento, uma preparação – disse o ministro da Secom.
Na ocasião, seguranças tentaram impedir que os profissionais da imprensa se aproximassem do ditador.
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