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A animação é a pior estreia de um filme produzido pela Pixar na história da gigante do entretenimento
Quem lacra não lucra. O exemplo da vez vem de uma produção da Disney em parceria com a Pixar lançada nos Estados Unidos no último fim de semana — e que estreará nesta quinta-feira, 22, aqui no Brasil. O filme Elementos não atendeu as expectativas dos produtores, já que não conseguiu cativar o público durante as primeiras sessões nos cinemas norte-americanos.
De acordo com a revista Variety, Elementos arrecadou pouco menos de 30 milhões de dólares (algo em torno de R$ 141 milhões), tornando-se, assim, a pior estreia de um filme produzido pela Pixar; o longa ficou atrás de outras produções que também fracassaram no engajamento do público, como O Bom Dinossauro (de 2015) e Dois Irmãos: Uma Viagem Fantástica (de 2020).
Nos cinemas brasileiros, a animação vai estrear hoje, 22, e, segundo a crítica, destaca-se como o primeiro filme da gigante Pixar a apresentar ao público um personagem “trans não binário”, isto é, alguém que afirma não se identificar nem como homem, nem como mulher. O personagem Lake Ripple, cuja voz original é dublada por Kai Ava Hauser, também faz uso dos pronomes neutros, como “elu/delu”. A Pixar inovou em originalidade, porque Hauser também se identifica como uma “pessoa não binária”.
O filme conta a história de uma cidade habitada por indivíduos que representam os quatro elementos: ar, terra, água e fogo. A comunidade vive em perfeita harmonia, respeitando as diferenças inerentes a cada indivíduo, até que Ember, habitante que vive no setor do elemento fogo, envolve-se com Wade, representante do elemento água. Está armada a confusão.