O senador Sergio Moro (União Brasil-PR) criticou nesta 5ª feira (29.jun.2023) a fala da primeira-dama Janja Lula da Silva ao se referir à presidente do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann (PT-PR), como “futura senadora”. A mulher do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) expressou seu posicionamento na 4ª feira (28.jun) ao publicar uma foto ao lado de Gleisi.
“A fala da esposa de Lula foi uma falta de respeito aos 1,9 milhão de eleitores paranaenses que me escolheram para o Senado e igualmente à Justiça eleitoral”, escreveu o ex-juiz da Operação Lava Jato em seu perfil no Twitter ao compartilhar uma crítica do senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS) sobre a mesma situação. Moro completou: “Já percebemos – e os franceses também- que o respeito à democracia e à lei não é o forte do casal Lula”.
O ex-vice-presidente General Mourão questionou Janja. “Quando a primeira-dama do País se manifesta antecipando possíveis resultados de uma questão judicial, o que de muito errado pode estar acontecendo?”, disse.
Gleisi foi eleita em 2022 para uma vaga na Câmara dos Deputados, mas o PT está de olho na possível vaga de senador pelo Paraná do ex-juiz Sergio Moro. Caso este seja cassado pela Justiça Eleitoral, haveria uma nova eleição para o cargo no Estado.
Os processos contra o senador tratam sobre os gastos ainda durante a pré-campanha, quando era filiado ao Podemos e almejava disputar a Presidência da República.
As ações foram protocoladas pelo PL (Partido Liberal) do Paraná e pela Federação Brasil da Esperança, formada pelos partidos PT (Partido dos Trabalhadores), PC do B (Partido Comunista do Brasil) e PV (Partido Verde). Os partidos pedem a cassação de Moro e sua inelegibilidade por 8 anos.
Créditos: Poder 360.