Felipe Neto, 35, acusou, na tarde de hoje, “a extrema-direita, principalmente via MBL (Movimento Brasil Livre)”, de associá-lo a um dos estupradores do Discord, que foi preso nos últimos dias.
O youtuber fez um post no Twitter para mostrar a associação. “A extrema-direita nojenta (principalmente via MBL) está tentando criar uma narrativa de me associar com um dos estupradores do Discord, preso nos últimos dias. Olhem o nível que eles chegam!”, começou ele.
Felipe afirmou que um dos presos já editou vídeos do seu canal de forma terceirizada, assim como de outras empresas. Porém, segundo ele, a extrema-direita deu a entender que o suspeito trabalhava para ele, o que ele negou. “O delinquente, tal de Eiruka, era editor e tem um vídeo de portfólio mostrando que já editou alguns vídeos do meu canal. No mesmo portfólio, ele mostra que já trabalhou para MTV, AnimaLina, Luba, Leon e Nil, Wuant, enfim… Um editor freelancer que já fez diversos trabalhos para vários canais. Mas isso é ocultado pelos soldadinhos da extrema-direita, dando a entender que ele trabalhava ‘para mim’. Totalmente mentira”, destacou.
O youtuber ressaltou que, ainda que o suspeito tivesse sido funcionário da sua empresa, seria irracional tentar associá-lo a ele. “É um delírio dizer que donos de empresas devem conhecer cada centímetro da vida de seus colaboradores. Nem sequer os pais desse monstro sabiam dos crimes que ele cometia. Hoje nós empregamos literalmente mais de 400 pessoas. Se contar prestadores de serviço, chegamos a mais de 1 mil.”
No entanto, ele esclareceu que o suspeito no caso Discord nunca trabalhou diretamente com ele. “Jamais foi funcionário de qualquer empresa minha”, disse. Então, ele explicou que, no início da Saga Minecraft, ele decidiu contratar uma empresa de edição terceirizada para editar os primeiros episódios, em torno de 10.
“Minha equipe ainda não tinha experiência com edição de Minecraft. Isso foi no início de 2020. Esse Eiruka era um dos funcionários dessa empresa terceirizada. Nunca tive contato, nunca conheci, nunca soube da existência. Eu falava apenas com o dono dessa empresa, pagava o serviço e ele me entregava os vídeos editados”, afirmou Felipe.
Em seguida, o youtuber repudiou os ataques vindos do MBL para associá-lo ao suspeito, a quem ele chama de “monstro”. “Logo o MBL, que tem em seu portfólio nomes como Gabriel Monteiro (estuprador que está apodrecendo na cadeia), Kim Kataguiri (que afirmou que a Alemanha errou ao criminalizar o nazismo), Arthur Mamãe Falei (que foi cassado da política após ir pra Ucrânica no meio da guerra fazer marketing e mandar áudio para amigos dizendo que as mulheres de lá são fáceis porque são pobres), dentre vários outros indivíduos de índole e caráter inteiramente questionáveis associados ao MBL.”
Ele acrescentou: “Como sempre, peço apenas que espalhem a verdade e não permitam que essas mentiras nojentas da extrema-direita entrem no imaginário coletivo popular. Nós vencemos a extrema-direita todos os dias e vamos continuar vencendo sempre!”, finalizou.
MBL respondeu à acusação feita por Felipe Neto em nota oficial enviada a Splash. “Vimos por meio deste manifestar repúdio às acusações caluniadoras do youtuber. O Movimento Brasil Livre não promoveu ou fomentou a associação de Felipe Neto com o pedófilo que fez trabalhos para ele. Pelo contrário, em transmissão ao vivo, o coordenador Renan Santos pediu temperança aos espectadores e para não criarem ilações a respeito da relação entre o youtuber e o seu ex-editor”.
Créditos: Splash/UOL.