Foto: Poder 360
“Daqui pra frente o governo vai ter que andar com as próprias pernas. Não haverá mais sacrifício”, diz Lira após aprovação de MP.
— Metrópoles (@Metropoles) June 1, 2023
Presidente da Câmara afirmou que atendeu apelo de Lula e que aprovação da Medida Provisória se deve aos líderes de partidos independentes. pic.twitter.com/yN9HkHMGfb
Presidente da Câmara afirmou que governo terá mais uma oportunidade de trabalhar na articulação para ‘ter dias mais tranquilos’. Texto vai ser votado no Senado nesta quinta-feira (1º).
Após a aprovação da medida provisória que organiza os ministérios do governo Lula, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que o governo “terá que andar com suas pernas” a partir de agora. A sessão que aprovou a MP terminou na madrugada desta quinta-feira (1º).
A medida, que mantém a composição do governo Lula, foi aprovada por placar de 337 a 125. Agora, o texto vai para o Senado, que precisa aprovar a matéria até as 23h59 desta quinta para que a MP não perca a validade.
Ao deixar o Congresso, Lira disse que os líderes de partidos independentes que não fazem parte da base do governo reconheceram a necessidade de dar mais uma oportunidade ao Planalto.
“Estamos longe de estarmos comemorando uma base, como alguns tentam perpassar. Amanhã será um novo dia. Dia de Senado apreciar a matéria”, afirmou o presidente da Câmara.
Lira disse ainda que o governo vai ter mais uma oportunidade de trabalhar em uma articulação mais permanente para ter condições de “ter dias mais tranquilos”.
“Importante que se diga, deixe claro, que daqui pra frente, governo vai ter que andar com suas pernas. Não haverá nenhum tipo de sacrifício.”
Lira afirmou que a construção do placar foi feita com “muita conversa, parcimônia e tranquilidade dos líderes”.
Na manhã de quarta, antes da votação do texto, Lira disse que existe uma “insatisfação generalizada” da Câmara com a articulação política do governo.
Para que a MP fosse aprovada, o presidente Lula precisou entrar pessoalmente nas negociações. Além disso, o governo liberou R$ 1,7 bilhão em emendas parlamentares, um recorde para o ano.
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