Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil
Indicado de Lula ao STF é cobrado ainda por não permitir descanso semanal; advogado já havia sido condenado em 2016 a registrar outra doméstica e se recusou a comentar
Advogado pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Cristiano Zanin conseguiu adiar para depois da sabatina no Senado o depoimento de uma testemunha em um processo em que ele é acusado de violar direitos trabalhistas de uma babá.
O indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF) é acusado de não registrar em carteira, não pagar horas extras e não permitir folgas nos fins de semana.
O depoimento seria realizado no dia 27 de abril, mas foi remarcado para julho a pedido de Zanin. Ele também solicitou à Justiça para colocar o processo em sigilo.
Zanin e a sua mulher Valeska Teixeira já haviam sido processados antes por uma empregada doméstica, uma outra babá e um gerente-administrativo na Justiça do Trabalho.
No caso da empregada doméstica houve condenação parcial de Zanin, em fevereiro de 2016. Ele foi obrigado pela Justiça a assinar a carteira de trabalho.
Zanin pediu a remarcação do depoimento da babá quando já estava em campanha aberta para a indicação ao STF.
Gazeta Brasil