Foto: Reprodução/Sec Segurança
O ex-deputado Roberto Jefferson, que está internado em um hospital particular do Rio de Janeiro, não foi autorizado pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap) a receber as visitas de seus advogados, da mulher e da equipe médica.
Por conta disso, a defesa de Jefferson acionou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Os advogados pediram que o ministro expeça ofício à Seap atestando que não há restrição de acesso ao ex-deputado.
Moraes determinou a transferência de Jefferson do sistema prisional para o hospital no domingo 4. O ministro estabeleceu medidas cautelares, como a proibição de visitas sem prévia autorização, exceto de seus advogados, médicos e da mulher. No entanto, segundo a defesa do ex-deputado, a condição tem sido desrespeitada. A informação foi publicada no jornal O Globo, nesta terça-feira, 6.
Na petição, os advogados João Pedro Barreto e Juliana David argumentam que a Justiça já autorizou a visita de médicos particulares indicados pelos defensores. “Esclarece essa defesa técnica que a esposa do ora peticionário, sua defesa técnica e equipe médica se encontram impossibilitados de ter acesso ao mesmo, o que não condiz com a decisão monocrática proferida por Vossa Excelência”.
Laudo médico indicou problemas de saúde
Para permitir a ida do ex-parlamentar para uma unidade médica, Moraes acatou solicitação da Seap. No sábado 3, laudo médico do órgão indicou a necessidade de atendimento fora do sistema prisional. De acordo com a avaliação, Jefferson enfrenta problemas de saúde. Entre eles, os especialistas da pasta registram um “possível traumatismo craniano” e mencionam o risco de surgimento de tumores.
Preso desde outubro de 2022, quando atirou contra agentes da Polícia Federal que foram cumprir mandado contra ele, Jefferson já enfrentou um câncer. Há alguns anos, ele realizou tratamento contra tumores no pâncreas.
Revista Oeste