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José Pedro da Silva foi levado pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu) por conta de uma embriaguez e passou por uma consulta médica na terça-feira (13), por volta de 22h, no pronto-atendimento. Foi atendido primeiro por um clínico geral e depois por um psiquiatra. Terminada a consulta, segundo um funcionário, teve alta hospitalar, às 2h. A Prefeitura negou e afirmou que ele não recebeu alta.
Às 7h, uma testemunha que preferiu não se identificar, viu José na sala de espera. Sete horas depois, ao passar pelo local, observou que o homem estava sentado na mesma posição. Ofereceu um café, mas, neste momento, percebeu que José estava morto.
O médico do SAMU, o mesmo da madrugada, retornou para declarar o óbito, ainda segundo a testemunha. Quando o óbito ocorre em equipamentos de saúde, o protocolo pede o acionamento do Serviço de Verificação de Óbito (SVO). A esposa chegou antes de o corpo ser liberado por volta das 12h.
O que diz a Prefeitura de Carapicuíba
A prefeitura lamentou o ocorrido em nota . Também rebateu a versão de que que o paciente havia recebido alta. “O paciente chegou ao Pronto Atendimento com queixa de dor torácica e tontura. Passou pela classificação de risco e foi prontamente atendido e medicado, com orientação de permanecer em observação, passando por novas avaliações”.
A Secretaria de Saúde do município está apurando o ocorrido para tomar as providências administrativas cabíveis.
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